VÍDEO: confronto entre milicianos em praça de Seropédica deixa 1 morto e 2 presos em plena luz do dia
Confronto entre milicianos em praça de Seropédica deixa 1 morto e 2 presos em plena luz do dia Um homem morreu e outros dois foram presos após um confronto e...

Confronto entre milicianos em praça de Seropédica deixa 1 morto e 2 presos em plena luz do dia Um homem morreu e outros dois foram presos após um confronto entre grupos milicianos rivais, na tarde desta quinta-feira (4), em Seropédica, na Baixada Fluminense. A troca de tiros aconteceu em plena luz do dia, na Praça de Piranema, área que faz limite com o município de Itaguaí. Imagens mostram dois homens atirando num homem que se escondeu embaixo de um caminhão. Segundo testemunhas, um miliciano de Seropédica estaria cobrando comerciantes de Itaguaí, onde atua uma milícia rival, quando começou o tiroteio. Um deles, ainda não identificado, caiu ferido no chão e não resistiu. Confronto entre milícias de Itaguaí e Seropédica provoca tiroteio em praça pública Segundo a Polícia Militar, dois suspeitos foram presos às margens da RJ-099. Com eles, os agentes apreenderam uma pistola 9 mm com carregador alongado. As investigações indicam que o confronto está ligado à disputa territorial entre facções milicianas lideradas por Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, que atua na região de Chaperó, em Itaguaí, e Gilson Ingrácio de Souza Junior, o Juninho Varão, apontado como chefe da milícia de Seropédica. Arma, munição e celular são apreendidos em Seropédica Divulgação Zinho, considerado o chefe da maior milícia do Rio de Janeiro, se entregou à polícia em dezembro de 2023, após uma série de operações da PF e do Ministério Público para tentar prendê-lo. Desde 2021, ele tinha assumido a frente da milícia de Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, na Zona Oeste do Rio, dois meses após a morte do antigo líder, seu irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko. Juninho Varão, segundo o Ministério Público, deu um golpe em Danilo Dias Lima, o Tandera, e assumiu o comando da milícia em vários bairros da Baixada Fluminense. Varão tem diversas passagens por homicídio, tortura e organização criminosa, e era responsável pelo controle financeiro da quadrilha, além de participar diretamente da compra de armas e munições.