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Mortos na operação na Vila Aliança faziam pastor e criança de refém dentro de uma casa, diz polícia

Polícias tentam prender chefes do tráfico na Zona Oeste do Rio Os seis mortos na operação das polícias Civil e militar na Vila Aliança, em Senador Camará...

Mortos na operação na Vila Aliança faziam pastor e criança de refém dentro de uma casa, diz polícia
Mortos na operação na Vila Aliança faziam pastor e criança de refém dentro de uma casa, diz polícia (Foto: Reprodução)

Polícias tentam prender chefes do tráfico na Zona Oeste do Rio Os seis mortos na operação das polícias Civil e militar na Vila Aliança, em Senador Camará, estavam mantendo um pastor evangélico e uma criança reféns dentro de uma casa na comunidade, segundo a Polícia Civil. A polícia cercou o local, houve tiroteio e os bandidos foram mortos. As vítimas foram liberadas em segurança. A ação foi montada para tentar prender traficantes do Terceiro Comando Puro (TCP) apontados como responsáveis pela morte brutal da jovem Sther Barroso dos Santos, mês passado, em Senador Camará. Dois foram capturados quando tentavam embarcar em um ônibus. Durante a manhã, houve intenso confronto, trens e ônibus suspenderam as operações, e várias vias foram bloqueadas, como a Avenida de Santa Cruz e a Estrada do Taquaral. “A ação foi planejada a partir de informações de inteligência que davam conta de que 2 alvos da facção estariam na localidade”, explicou a Polícia Civil, em nota. São eles: Bruno da Silva Loureiro, o Coronel: chefe do tráfico na comunidade do Muquiço e apontado como o assassino da jovem Sther Barroso dos Santos, mês passado; José Rodrigo Gonçalves Silva, o Sabão da Vila Aliança: apontado como mandante do ataque a tiros, em março, contra um helicóptero da Polícia Civil, no qual o copiloto Felipe Marques Monteiro foi baleado na cabeça — o agente segue internado. Coronel e Sabão, alvos de operação na Zona Oeste do Rio Reprodução/TV Globo Confronto intenso Traficantes reagiram a tiros, atearam fogo a lixo e tomaram veículos como barricadas. Até a última atualização desta reportagem, 6 ônibus e 2 caminhões tinham sido atravessados na rua a mando de criminosos. O Globocop flagrou um grupo de criminosos de fuzil “escoltando” um dos coletivos tomados. Na Estação Senador Camará da Supervia, pessoas precisaram se jogar no piso dos vagões para tentar se proteger dos disparos. Alunos do GET Mario Fernandes Pinheiros também precisaram se abrigar das balas. Participam da operação a Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil (Ssinte), a Subsecretaria de Inteligência da Polícia Militar (SSI), a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 RJ no WhatsApp Criminosos 'escoltam' ônibus tomado como barricada em Senador Camará Reprodução/TV Globo Crianças se abrigam de tiros no corredor de escola Reprodução O caso Sther Sther Barroso dos Santos, uma jovem de 22 anos moradora da Vila Aliança, Zona Oeste do Rio, foi brutalmente assassinada após sair de um baile funk na madrugada de 17 de agosto. Trabalhadora de uma lanchonete, ela sonhava com uma vida melhor e registrava seus planos em um caderno, incluindo tirar habilitação, fazer cursos e ajudar a família. Segundo relatos da família, Sther foi espancada e violentada por ordem de Bruno da Silva Loureiro, o Coronel, chefe do tráfico no Muquiço, após recusar sair com ele. O corpo de Sther foi encontrado desfigurado e com sinais de violência sexual. A mãe de Sther revelou que a filha teve um breve relacionamento com o traficante, mas se afastou e até mudou de comunidade para evitar novas investidas. Sther Barroso dos Santos morta após recusar sair com traficante Reprodução/Instagram

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