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MC Nem, 'relíquia' do Jacarezinho, celebra 20 anos de carreira e diz: 'Eu sou o funk'

MC Nem, 'relíquia' do Jacarezinho, celebra 20 anos de carreira e diz: 'Eu sou o funk' Alessandra da Silva Carlos, mais conhecida como MC Nem, é uma das vozes ...

MC Nem, 'relíquia' do Jacarezinho, celebra 20 anos de carreira e diz: 'Eu sou o funk'
MC Nem, 'relíquia' do Jacarezinho, celebra 20 anos de carreira e diz: 'Eu sou o funk' (Foto: Reprodução)

MC Nem, 'relíquia' do Jacarezinho, celebra 20 anos de carreira e diz: 'Eu sou o funk' Alessandra da Silva Carlos, mais conhecida como MC Nem, é uma das vozes que marcaram o funk carioca no início dos anos 2000. Cria do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio, ela ganhou fama nacional após participar do DVD da Furacão 2000, em um duelo com a MC Kátia que se transformou em clássico. Duas décadas depois, Nem ainda é reverenciada por moradores da comunidade, como mostrou o quadro "Relíquia", do RJ1. "Isso aqui é fechamento, cria muito braba, merece toda fama e todo sucesso do mundo", disse um jovem. Outra moradora completou: "Ela é sinônimo do Jacarezinho. Cresci escutando, ouvindo e dançando". De Alessandra à MC Nem Nascida e criada na parte alta do Jacarezinho, na área conhecida como Azul, Nem conta que o apelido veio da infância, por ser a caçula da família. Antes da carreira solo, integrou o grupo Bonde das Abusadas – nome que ela mesma criou. MC Nem foi entrevistada no quadro Relíquia, do RJ1 Reprodução/TV Globo "Eu sempre gostei de falar a realidade. Minhas músicas chegam a ser polêmicas porque falam da vida como ela é", contou. A oportunidade de gravar com a Furacão 2000, com a MC Katia (morta em 2023), foi decisiva: "Na época era um sonho estar no DVD. Fizemos o duelo, escrevemos a música, e logo depois virou um hino nacional", lembra, sobre o "Duelo Fiel x Amante" que as duas protagonizaram. MC Nem e MC Kátia, que 'duelaram' pela Furacão 2000 Reprodução Referência e inspiração Com letras que falam de empoderamento e valorização da mulher, MC Nem se tornou inspiração dentro e fora da comunidade. "Sou bem gente da gente. Passei por muitas coisas que muitas mulheres passam, como a falta de amor-próprio." Recentemente, foi homenageada em um show de Ludmilla, que parou a apresentação para cantar com ela. "O primeiro impacto é a gratidão. Fiz algo lá atrás que até hoje toca. Ver a Ludmilla, o Lázaro Ramos cantando minha música, estar aqui na minha comunidade dando entrevista... é olhar para trás e ver o porquê de tanta caminhada." Orgulho do Jacarezinho De volta às ruas onde cresceu, Nem reviveu lembranças da infância. "Aqui é literalmente onde eu morei minha vida inteira. Às vezes sentava pra rimar, foi onde tudo começou. Passa um filme na cabeça. Era difícil, mas eu tinha esperança, orava a Deus para mudar essa realidade", disse, emocionada. Hoje, ao olhar para trás, resume em uma palavra: vitória. "O funk fez acontecer na minha vida, posso ajudar minha família. Eu sou eternamente grata ao funk. Eu sou o funk", concluiu. MC Nem Reprodução

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